O conselho de administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprovou uma nova proposta para aumentar o seu payout de 40% para 45% no exercício de 2024. Assim, a fatia do lucro líquido que deve ser distribuída pelo BB em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) aumentará em 5 pontos percentuais.
Conforme comunicado recente, a aprovação do novo payout se baseia nos balizadores constantes da sua política de remuneração, inclusive nos resultados futuros do Banco do Brasil. Também foi considerada a condição financeira, necessidade de caixa, metas e projeções de capital do BB.
Para Tiago Reis, sócio-fundador da Suno Research, esse movimento do BB é positivo. Em vídeo publicado em seu canal no YouTube, ele descreve que a expectativa é de que os dividendos do Banco do Brasil sejam ainda maiores em 2024.
“A expectativa nossa e do mercado é de que o lucro [do Banco do Brasil] de 2024 seja ainda maior que 2023. Se o lucro é maior e a participação do lucro que é paga é ainda maior, o dividendo tende a ter um crescimento substancial em relação ao que foi distribuído em 2023”, afirma Tiago.
Datas de pagamento dos dividendos do Banco do Brasil em 2024
Além do aumento do payout do Banco do Brasil, também foi anunciado que a remuneração para os investidores será feita em oito fluxos, dos quais quatro distribuições serão feitas de forma antecipada e outras quatro se referem a pagamentos complementares.
Das oito datas de pagamento de dividendos do Banco do Brasil, sete delas estão previstas para acontecer em 2024 e uma em 2025, mas todas têm como referência os trimestres do exercício de 2024.
Em relação aos pagamentos antecipados, as datas definidas para este ano são as seguintes:
TRIMESTRE DE REFERÊNCIA DATA BASE ACIONÁRIA DATA DE PAGAMENTO – 1º trimestre de 2024: 11/03/24 e 27/03/24; 2º trimestre de 2024: 13/06/24 e 28/06/24; 3º trimestre de 2024: 11/09/24 e 27/09/24; 4º trimestre de 2024: 11/12/24 e 27/12/24.
Já as datas de pagamentos de dividendos complementares do Banco do Brasil são:
TRIMESTRE DE REFERÊNCIA DATA BASE ACIONÁRIA DATA DE PAGAMENTO – 1º trimestre de 2024: 11/06/24 e 21/06/24; 2º trimestre de 2024: 21/08/24 e 30/08/24; 3º trimestre de 2024: 25/11/24 e 06/12/24; 4º trimestre de 2024: 11/03/25 e 20/03/25.
O Banco do Brasil lembra que quando o pagamento for realizado por meio de juros sobre capital próprio (JCP), o montante a ser distribuído pelo novo payout se refere ao valor bruto, e que ainda passará pela incidência de impostos.
Perspectivas dos acionistas
Os acionistas do Banco do Brasil (BBAS3) têm expectativas otimistas quanto à distribuição de dividendos em 2024, com a recente aprovação pelo conselho de administração de um aumento no payout de 40% para 45%. Esse movimento reflete não apenas a solidez financeira da instituição, mas também sua perspectiva de crescimento e rentabilidade. Conforme comunicado oficial, a decisão de elevar o payout considerou diversos fatores, incluindo a política de remuneração, resultados futuros previstos e necessidades de capital.
Tiago Reis, sócio fundador da Suno Research, compartilha dessa visão positiva, destacando que a expectativa de lucros em 2024 é ainda maior do que os registros de 2023. Essa projeção alimenta a crença de que os dividendos do Banco do Brasil seguirão uma trajetória ascendente nos próximos períodos, refletindo não apenas o sucesso atual da instituição, mas também seu potencial de crescimento contínuo.
O calendário de pagamentos de dividendos para 2024 foi divulgado, contemplando oito datas distribuídas ao longo do ano. Dessas, sete estão previstas para ocorrer dentro do próprio ano fiscal, enquanto uma está agendada para 2025, todas referentes aos trimestres de 2024. Essa organização permite aos investidores uma melhor previsibilidade quanto aos fluxos de caixa provenientes dos dividendos.
As datas de pagamento foram estruturadas de forma a fornecer aos acionistas uma distribuição equilibrada ao longo do ano, com quatro pagamentos antecipados e quatro complementares. Essa abordagem busca fornecer liquidez de maneira consistente, beneficiando os investidores ao longo do tempo. Destaca-se que, quando os pagamentos são realizados por meio de juros sobre capital próprio (JCP), o valor distribuído é bruto e estará sujeito à incidência de impostos.