Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o empresário Luciano Hang voltou a ter acesso às suas redes sociais. Após aproximadamente dois anos de bloqueio, Hang poderá utilizar novamente o Facebook, YouTube e TikTok.
Esse bloqueio teve como base suspeitas de participação em um plano de caráter golpista envolvendo vários empresários. Além de Hang, outro beneficiado pela medida judicial é José Koury, proprietário do Barra Shopping no Rio de Janeiro.
Bloqueio das redes sociais
O advogado Alberto Moreira, um dos responsáveis pela defesa de Luciano Hang, preferiu não comentar o teor da decisão judicial, mas afirmou que confia “nas instituições brasileiras, no Estado Democrático de Direito e na observância do devido processo legal”.
Na decisão, Alexandre de Moraes justificou que o bloqueio das redes sociais de Hang não se faz mais necessário. No entanto, ele alertou que, caso Hang seja apontado como participante de qualquer outro plano antidemocrático, ele poderá sofrer novas sanções.
Luciano Hang foi alvo de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, há aproximadamente dois anos. A operação tinha como objetivo investigar empresários suspeitos de envolvimento em um plano golpista.
Hang é o mais rico do varejo brasileiro apesar da redução de fortuna
Neste ano, Luciano Hang, se mantém como o brasileiro mais rico do setor de varejo, conforme o mais recente ranking da revista Forbes Brasil. Embora a fortuna de Hang tenha sofrido uma queda significativa de 26% desde o ano passado, ele ainda lidera a lista dos maiores bilionários brasileiros do varejo.
Hang viu seu patrimônio líquido cair de R$ 16,3 bilhões para R$ 12,05 bilhões, mas sua rede Havan continua a ser um bastião de sucesso em um mercado altamente competitivo. O seu afastamento obrigatório das redes sociais não está diretamente ligado à diminuição de seus ganhos e fortuna.
Volta às redes sociais
Com o desbloqueio de suas redes sociais, Luciano Hang poderá novamente se comunicar diretamente com seus seguidores e continuar suas atividades nas plataformas.
Essa decisão marca um ponto significativo, especialmente em um período onde o papel das redes sociais e a liberdade de expressão estão no centro de muitas discussões políticas e jurídicas.