ARGENTINA: Inflação caiu, mas preços ainda pesam no bolso
Por: Maiana Moura
A redução da inflação na Argentina foi um dos principais focos do governo de Javier Milei desde que assumiu o cargo no final do ano passado.
Apesar da queda de 25,5% em dezembro para 4,2% até maio, muitos argentinos ainda não sentem os impactos positivos dessa mudança em suas finanças diárias.
Enquanto o governo destaca o sucesso das medidas de austeridade e cortes de gastos, que ajudaram a desacelerar a inflação, o dia a dia dos cidadãos ainda é marcado pelo aumento de preços de necessidades básicas, como alimentos e transporte.
O salário mínimo, que não acompanha o ritmo da inflação, torna ainda mais desafiador o cenário econômico para a população de menor renda.
Quais Medidas Foram Tomadas Para Combater a Inflação?
O presidente Milei, conhecido por suas políticas de livre mercado, extinguiu o congelamento de preços e implementou medidas de austeridade para controlar a circulação de dinheiro e a demanda.
Essas ações foram essenciais para baixar os índices inflacionários, mas o efeito ainda não é totalmente sentido pela população geral.
Altas Tarifas e o Custo de Vida
O custo de serviços básicos, como o transporte público, viu um aumento exponencial, com a tarifa mínima de ônibus em Buenos Aires subindo mais de 400% sob a gestão de Milei. Apesar dos aumentos serem defendidos pelo governo como necessários para a saúde fiscal do país, eles deixam a vida diária mais cara e complicada para muitos argentinos.