O WhatsApp é um aplicativo amplamente utilizado em todo o mundo, transformando a maneira como enviamos mensagens e fazemos ligações. No entanto, nem todos os países permitem seu uso, o que leva muitos usuários a buscarem formas alternativas de acessá-lo.
Segundo a BBC, dezenas de milhares de usuários burlam as proibições para utilizar o WhatsApp em seus smartphones.
A Meta, empresa de Mark Zuckerberg, proprietária do WhatsApp, enfrenta desafios em alguns mercados devido a restrições governamentais rigorosas. Mesmo assim, o app continua popular em nações onde há proibições explícitas.
Países em que o WhatsApp é proibido
Existem países que proíbem completamente o uso do WhatsApp. Entre eles estão:
- Irã
- Coreia do Norte
- Síria (bloqueio intermitente)
- Senegal
- Guiné
- China (banido do iPhone)
Além desses, temos países como Catar, Egito, Emirados Árabes e Jordânia, que permitem o uso do aplicativo, mas com várias restrições.
Por que o WhatsApp é proibido em alguns países?
A principal razão para a proibição do WhatsApp em alguns países está relacionada às leis locais que não aceitam a criptografia de ponta-a-ponta oferecida pelo aplicativo. Muitos governos querem ter acesso às conversas para fins de segurança nacional e vigilância.
O foco está principalmente na segurança e na vigilância. A criptografia de ponta-a-ponta do WhatsApp assegura a privacidade dos usuários, mas entra em conflito com as autoridades que exigem acesso às comunicações.
A polícia muitas vezes quer acesso a conversas para investigar crimes, o que cria um atrito constante com as autoridades de diversos países.
Para muitos governantes, a criptografia representa uma barreira à segurança nacional, dificultando a identificação e captura de suspeitos de atividades ilegais. Dessa forma, a proibição acaba sendo uma medida de controle social.
Como as pessoas continuam usando o WhatsApp onde ele é proibido?
Mesmo que o aplicativo seja proibido, o chefe de plataforma, Will Cathcart, afirma que dezenas de milhões ainda o utilizam. Eles fazem isso através de meios como VPNs (Virtual Private Networks) e outros métodos que mascaram sua localização. “Temos muitos relatos anedóticos de pessoas que usam o WhatsApp em regiões bloqueadas. Ainda vemos dezenas de milhões de pessoas se conectando ao WhatsApp”, disse Cathcart à BBC News.
O cenário confirma que, apesar das proibições, a demanda pelo WhatsApp e seus recursos de comunicação segura continua alta, mostrando uma clara intenção dos usuários em manter suas práticas de comunicação independente das restrições impostas.