Preocupar-se com as finanças deveria ser algo corriqueiro na vida das pessoas. No entanto, para muitos, dar uma olhada no extrato bancário ou organizar as contas pode gerar um desconforto real, trazendo até sintomas como taquicardia e insônia.
Mas o que acontece quando lidar com dinheiro se transforma em pavor? A resposta está na “fobia financeira”.
Fobia se caracteriza como um medo irracional e exagerado frente a determinadas situações. No caso das finanças, significa ter um pavor desproporcional quando o assunto envolve dinheiro, contas e dívidas.
O que é a fobia financeira?
A fobia financeira pode ser definida como um medo excessivo e irracional em relação a questões monetárias. Pessoas que sofrem dessa condição não somente têm receio do dinheiro, mas sentem-se paralisadas ao precisar lidar com ele.
Sinais indicadores incluem preocupação constante com as finanças, dificuldades para dormir e evitar verificar extratos bancários.Entre os sintomas mais comuns estão:
- Preocupação exagerada com o estado financeiro
- Fixação nos problemas financeiros
- Irritabilidade ao tratar do assunto
- Insônia devido a preocupações monetárias
- Medo de perder o controle sobre as finanças
Quais as consequências da fobia financeira?
A fobia financeira pode ter consequências diretas no dia a dia, especialmente quando se trata de traçar metas e alcançar sonhos que inevitavelmente envolvem dinheiro.
O descontrole financeiro é um dos desfechos mais comuns, já que a pessoa não consegue monitorar adequadamente seus ganhos e gastos.
Isso pode transformar o medo em uma realidade temida: o dinheiro se torna um “bicho-papão”, algo que não pode ser enfrentado nem compreendido.
A tentativa de evitar confrontar as finanças leva muitas pessoas a um ciclo de má gestão e endividamento, apenas acrescentando ao estresse e à ansiedade.
Como superar a fobia financeira?
Superar a fobia financeira é possível. Duas das abordagens mais eficazes são a “terapia de exposição” e a “terapia cognitivo-comportamental”.
A terapia de exposição envolve a pessoa enfrentando gradativamente o que lhe causa pavor, enquanto um planejador financeiro pode oferecer suporte durante este processo.
Já a terapia cognitivo-comportamental foca na interconexão entre pensamentos, emoções, sensações físicas e comportamentos. Alterando qualquer um desses elementos, é possível influenciar positivamente os demais.
Caso uma pessoa já sofra dessa fobia, é vital buscar orientação profissional o quanto antes para resolver essa questão, promovendo um relacionamento saudável e equilibrado com as finanças pessoais.