A Argentina anunciou uma mudança significativa na política tributária aplicada a automóveis.
Essas alterações visam beneficiar tanto consumidores quanto fabricantes, trazendo alívio financeiro para várias faixas de veículos. Essa iniciativa é uma resposta do governo federal argentino à necessidade de estimular o mercado automobilístico no país.
A expectativa é que as medidas impulsionem a demanda por novos automóveis, especialmente aqueles que utilizam tecnologias mais sustentáveis.
Quais são as mudanças nos impostos internos sobre automóveis?
A política tributária da Argentina trouxe mudanças para diferentes categorias de automóveis, a começar pelos impostos internos. Conhecido popularmente como “imposto de luxo”, este tributo também afeta carros de luxo mais acessíveis, criando um peso econômico considerável para os consumidores.
Agora, automóveis entre 41 e 75 milhões de pesos estarão isentos desta taxa, eliminando a carga tributária que representava um entrave para a comercialização desses modelos.
Para veículos com valor superior a 75 milhões de pesos, a taxa foi reduzida de 35% para 18%. Assim, o impacto do preço final pode variar entre 15% a 20%, dependendo do modelo e da configuração.
Como as novas tarifas impactarão os veículos elétricos?
Os veículos híbridos e elétricos representam uma parcela crescente do mercado automobilístico global, e a Argentina não quer ficar para trás nesta tendência.
As novas medidas estabelecem a eliminação completa da tarifa de importação para esses veículos, que anteriormente era de 35% para produtos importados de fora do Mercosul.
Isso deverá facilitar a entrada de carros eletrificados no país, tornando-os uma opção economicamente mais viável para os consumidores argentinos. O governo estabeleceu uma cota de importação de 50 mil veículos por ano, que pode ajudar a mudar o panorama do mercado de veículos novos.
O que esperar do mercado automobilístico na Argentina com essas medidas?
Com essas mudanças, a expectativa é que se veja um aumento significativo na procura por automóveis, impulsionado pela redução aparente nos preços e pela atratividade dos veículos eletrificados.
As fabricantes de automóveis e as concessionárias poderão sentir um impacto positivo nas vendas, dada a competitividade ampliada pelo alívio fiscal. No entanto, será crucial que as montadoras e os distribuidores repassem essas reduções de custo ao consumidor final, cumprindo o papel esperado pelas novas políticas.
O governo argentino ainda precisa divulgar os detalhes formais dessas medidas para assegurar que todos os stakeholders do setor automobilístico compreendam e implementem as mudanças conforme planejado.