Entre as empresas brasileiras que buscaram a venda de suas ações em Nova York através de IPO, apenas uma pequena parcela apresentou um desempenho positivo nos primeiros meses de 2024. A Zenvia, uma startup do Rio Grande do Sul, está no topo dessa lista, com uma valorização impressionante.
A oferta pública inicial (IPO) da Zenvia foi realizada na Nasdaq em 202 e, desde então, a empresa tem mostrado um crescimento notável. Em contraste, tanto o Nubank quanto o Banco Inter também tiveram ganhos, embora mais modestos. Essas instituições são algumas das poucas exceções em um cenário onde a maioria das empresas brasileiras enfrenta dificuldades nos EUA.
Zenvia lidera com performance expressiva
Em um período caracterizado por instabilidades, a Zenvia conseguiu se destacar positivamente. De janeiro a maio de 2024, a empresa registrou uma alta impressionante de 162,7%. Especializada em soluções de comunicação entre empresas e clientes, a Zenvia oferece desde chatbots até rastreamento de pedidos via WhatsApp, evidenciando a importância da inovação em seu crescimento.
Como estão o Nubank e o Banco Inter?
O Nubank, operando na NYSE, e o Banco Inter, com ações na Nasdaq, apresentaram valorizações de 42,7% e 9,3%, respectivamente. Estes bancos digitais representam um modelo de negócio que continua a atrair interesse, apesar das variações do mercado.
Empresas brasileiras em declínio
Ao contrário de Zenvia, Nubank e Banco Inter, outras empresas brasileiras não tiveram o mesmo sucesso em NY. A XP Inc e a Pátria Investments são exemplos de instituições que enfrentaram quedas significativas. A XP fechou os primeiros cinco meses do ano com uma desvalorização de 27,1%, enquanto a Pátria teve uma redução de 16,2%.
- Empresas em declínio:
- XP Inc: -27,1%
- Pátria Investments: -16,2%
- Semantix: -91,2%
O caso da Semantix é ainda mais dramático. A única empresa de inteligência artificial brasileira que negociava na Nasdaq viu suas ações serem removidas após sucessivas baixas, levando-as a serem comercializadas de forma privada. A mudança reflete os desafios que até as empresas inovadoras podem enfrentar se não houver uma estratégia robusta para lidar com os voláteis mercados internacionais.
Este panorama das empresas brasileiras em Nova York reforça a complexidade do mercado de ações, onde o sucesso pode ser tão volátil quanto as próprias oscilações do mercado. Cabe às empresas adaptarem-se constantemente para navegar neste ambiente desafiador, buscando sempre inovação e resiliência.
