Com a reforma do Auxílio Brasil e sua transição para o Bolsa Família em janeiro do ano passado, muitas famílias ainda procuram entender as novas regras e critérios para recebimento do benefício, especialmente aquelas impactadas pela Covid-19.
Apesar de ambos os programas visarem a assistência a famílias vulneráveis, o Bolsa Família traz atualizações significativas.
O Auxílio Brasil, iniciado em 2021, veio substituir o antigo Bolsa Família para ampliar o alcance da assistência social, especialmente em tempos de pandemia. Este auxílio teve um papel essencial ao oferecer suporte financeiro necessário para enfrentar as dificuldades econômicas e de saúde provocadas pela crise sanitária.
Famílias afetadas pela Covid-19 ainda podem receber o benefício?
Com a introdução do Bolsa Família, o foco em apoiar as famílias necessitadas permanece forte, mas há mudanças importantes nos critérios de elegibilidade e valores dos benefícios. O programa tem como objetivo complementar a renda de famílias em situação de pobreza e extrema pobreza.
O valor mínimo de R$ 600 mensais é ajustado conforme a composição familiar e a renda per capita. Outro ponto importante é o cumprimento de exigências relacionadas à frequência escolar dos filhos e ao calendário de vacinação, assegurando uma proteção social mais ampla.
Durante os últimos anos, o Auxílio Brasil ofereceu suporte adicional para famílias impactadas pela Covid-19. A transição para o Bolsa Família mantém a possibilidade de estas famílias receberem auxílio, desde que atendam aos critérios de elegibilidade.
A diferença significativa é que o novo programa não prevê uma categoria específica para vítimas da Covid-19. No entanto, famílias que continuam enfrentando dificuldades econômicas e de saúde relacionadas à pandemia podem solicitar o Bolsa Família, mediante comprovação de vulnerabilidade social.
Obrigatoriedade de vacinação
Desde a chegada da pandemia, as regras foram atualizadas para incluir a vacina contra a Covid-19 como uma das exigências, principalmente para as crianças. Se essas condições não forem atendidas, os beneficiários podem enfrentar consequências, desde a suspensão temporária até a exclusão definitiva do programa.
O prazo para a vacinação contra a Covid-19 foi até 1º de julho de 2024, mas os bloqueios do benefício começaram apenas neste mês.
As famílias que ainda não vacinaram seus filhos devem proceder rapidamente à imunização e apresentar o comprovante no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da região. Acompanhar essas exigências garante não só a continuidade do benefício, mas também a saúde e bem-estar das crianças.