O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está intensificando a revisão do auxílio-doença, o que tem gerado preocupação entre os segurados.
Desde o início do pente-fino, em julho deste ano, cerca de 238 mil benefícios foram analisados, resultando em um corte significativo de 55% dos auxílios-doença. A previsão é de que esse processo continue nos próximos anos.
A decisão do governo de revisar os benefícios visa equilibrar as contas públicas e alcançar a meta fiscal estipulada. Para 2025, há ainda uma estimativa de corte de R$ 25,9 bilhões em gastos públicos, incluindo a possibilidade de que a aposentadoria também passe por uma revisão rigorosa.
Por que o auxílio-doença está sendo cortado?
De acordo com Adroaldo da Cunha Portal, secretário do Regime Geral da Previdência Social (RGPS), a revisão faz parte dos esforços do governo para reduzir despesas e manter-se dentro do orçamento.
Até o final deste ano, a meta do governo é cortar R$ 2,9 bilhões em benefícios, o que representará uma economia significativa de recursos públicos.
O governo deve revisar até 800 mil auxílios-doença ao longo deste ano. Vale lembrar que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) também está sendo alvo dessa revisão atualmente.
Quais são os motivos que levam ao cancelamento do auxílio-doença?
Os principais motivos para o cancelamento do auxílio-doença incluem:
- Recebimento do auxílio mesmo após retorno ao trabalho.
- Perícia médica desatualizada há mais de 6 meses.
- Ausência na convocação para perícia médica realizada pelo site Meu INSS ou por redes bancárias.
Como evitar o bloqueio do auxílio-doença?
Para evitar o corte do benefício, é importante seguir algumas recomendações:
- Mantenha a perícia médica atualizada a cada seis meses.
- Informe ao INSS qualquer mudança em sua condição de saúde ou de trabalho.
- Atenda às convocações feitas pelo INSS imediatamente.
- Guarde e apresente toda a documentação médica necessária.
Além disso, é essencial estar sempre atento às comunicações do INSS, seja pelo site Meu INSS ou por notificações enviadas por carta ou e-mail. Essa proatividade pode ser essencial para garantir a continuidade do benefício.