A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recentemente proibiu a distribuição de certos produtos alimentícios no Brasil por apresentarem riscos à saúde dos consumidores. Entre os itens afetados estão todos os lotes de azeite de oliva das marcas Serrano e Cordilheira.
A decisão da Anvisa foi baseada em resultados insatisfatórios nos testes de qualidade realizados em laboratório. Nos azeites, foram detectadas falhas que comprometem a segurança alimentar.
Os testes apontaram irregularidades que comprometem a autenticidade e a pureza do produto. A qualidade do azeite de oliva é essencial não apenas pelo sabor, mas também pelos benefícios à saúde que ele promete entregar.
Como identificar um azeite de oliva adulterado?
Para identificar se um azeite é genuíno ou falsificado, o consumidor deve confiar principalmente nos próprios sentidos. Aqui estão algumas maneiras de saber se o azeite é falsificado:
- Teste de aroma: Coloque 15 ml de azeite em um recipiente de vidro, aqueça-o com as mãos e aproxime do nariz. O azeite genuíno possui aroma de frutas frescas, ervas e flores.
- Teste de sabor: Coloque os 15 ml de azeite na boca, espalhe com a língua e puxe o ar antes de engolir. As principais características a serem detectadas são sabor frutado, amargo e picante.
- Leia os rótulos: Sempre verifique as informações nutricionais e os ingredientes listados nas embalagens. Se o produto não tiver rótulo, desconfie da sua procedência.
Por que a falsificação de azeite é tão comum?
A principal motivação para a falsificação de azeites é o lucro fácil. O azeite extravirgem, por exemplo, é um produto caro, e mistura-lo com óleos refinados reduz o custo de produção.
Consequentemente, os falsificadores obtêm maiores margens de lucro vendendo produtos de qualidade inferior como se fossem de alta qualidade. E no Brasil, a falta de um painel de análise sensorial especializado facilita a fraude.
Impactos no mercado de alimentos
A decisão recente da Anvisa traz consequências não apenas para os consumidores, mas também para o mercado alimentício. As empresas Serrano e Cordilheira precisarão lidar com perdas financeiras e um potencial dano à reputação.
A proibição dos azeites de oliva pela Anvisa é um alerta sobre a necessidade de rigor nos processos de qualidade e segurança alimentar. Os consumidores devem se manter atentos às informações divulgadas pelas autoridades de saúde e fazer escolhas conscientes.