Nas últimas eleições municipais, Pablo Marçal concorreu à Prefeitura de São Paulo conquistando 1,72 milhão de votos e ficando na terceira posição, não indo para a disputa do segundo turno no próximo dia 27.
O influenciador digital fez declarações sobre seu futuro político em entrevista à imprensa. Marçal revelou que não apoiará o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), e indicou suas intenções de concorrer à Presidência da República em 2026, além de projetar que Guilherme Boulos ganhará a disputa pela Prefeitura da capital paulista.
Projeções para 2026
Marçal, que atualmente está filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), sinalizou durante a entrevista que pretende se candidatar à Presidência quando atingir 40 anos, o que acontecerá dentro dos próximos três anos.
Além disso, sugeriu considerar futuras postulações a outros cargos no Executivo, como o governo do Estado de São Paulo. A expressiva votação de 28,14% no primeiro turno para a prefeitura da capital parece ter incentivado o influenciador a visualizar novas possibilidades dentro do cenário político nacional.
Posições e alianças políticas
Apesar das sondagens de quatro partidos de centro que consideram sua migração, Marçal afirmou que, por ora, continuará no PRTB.
Ele não demonstrou interesse em apoiar candidatos no segundo turno das eleições à prefeitura paulistana. “Eu não indo para lado nenhum e liberando meu eleitorado, 45% dos meus votos o Lula, com humildade, vai tomar de volta”, disse. “Tenho certeza que ele [Boulos] vence. Ele sabe sinalizar com o povo e o Ricardo não sabe. Boulos e Lula têm a língua do povo, os outros [estão] só brigando.” – declarou.
Ele também criticou publicamente lideranças políticas como o ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Envolvimentos controversos e implicações jurídicas
Durante a campanha, Marçal esteve envolvido em situações polêmicas, incluindo a divulgação de um documento falso que alegava associações entre o candidato Boulos e o uso de drogas.
Este episódio levou a várias ações judiciais contra Marçal, sob a acusação de irregularidades durante a campanha. No entanto, ele desconsidera a possibilidade de inelegibilidade, alegando que as acusações são improcedentes.