A vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, recentemente anunciou o governador de Minnesota, Tim Walz, como seu candidato a vice-presidente nas próximas eleições presidenciais. A escolha de Walz, que superou o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, foi formalizada em um evento na Filadélfia e deve ser confirmada oficialmente antes da convenção do partido em Chicago.
Tim Walz, com 60 anos, possui um histórico diversificado: ex-membro da Guarda Nacional do Exército dos EUA, ex-professor e defensor das políticas progressistas e moderadas. Ele tem um apelo especial junto aos eleitores rurais e conservadores, ao mesmo tempo em que apoia políticas progressistas, como refeições escolares gratuitas, expansão da licença remunerada, combate às mudanças climáticas e cortes de impostos para a classe média.
Durante uma entrevista à MSNBC, Walz criticou fortemente o ex-presidente Donald Trump e seu vice, J.D. Vance, referindo-se a eles como “weird”, um termo que pode ser traduzido como “esquisito” ou “bizarro”. Mas o que exatamente Walz quis dizer com “weird” ao se referir a Trump e Vance?
O significado de “Weird” no contexto político
No contexto político, chamar alguém de “weird” vai além do sentido literal de esquisito ou bizarro. Essa expressão carrega uma conotação de desconexão e desajuste com as realidades e valores do eleitorado médio.
Quando Walz se refere a Trump e Vance como “weird”, ele está sublinhando a percepção de que eles são figuras atípicas e desconectadas das necessidades e experiências da classe média e dos eleitores comuns.
Walz argumenta que Trump, um magnata do setor imobiliário, e Vance, um capitalista de risco, não possuem a capacidade ou a experiência para entender e representar efetivamente a população americana. Ele sugere que suas origens e estilos de vida os tornam incapazes de se conectar genuinamente com os desafios enfrentados pela classe média e pelos eleitores das áreas rurais.