Na madrugada de quarta-feira (31), a notícia do assassinato do principal líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, trouxe à tona uma nova onda de tensão no Oriente Médio. O Hamas e a Guarda Revolucionária do Irã confirmaram a morte de Haniyeh e de um de seus guarda-costas, enquanto ambos estavam na capital iraniana para a posse do novo presidente, Masoud Pezeshkian.
Em resposta, o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu “vingança severa” contra Israel, apesar do governo israelense não ter assumido responsabilidade pelo assassinato. O vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, também estava presente na cerimônia, aumentando a complexidade da situação diplomática.
Reações internacionais e a possível retaliação
Enquanto o novo presidente iraniano condenou a ação em seu território, o governo israelense manteve silêncio sobre a autoria, mas colocou suas forças em alerta máximo.
O governo israelense manteve silêncio sobre a autoria, mas colocou suas forças em alerta máximo. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que o país não deseja guerra, mas está preparado para qualquer eventualidade.
Impacto nos Territórios Palestinos
A morte de Haniyeh provocou uma reação imediata nos territórios palestinos, que convocaram uma greve geral e protestos. O funeral do líder do Hamas será realizado em Teerã na quinta-feira, seguido de um enterro em Doha, Catar, onde ele residia.
A situação atual é extremamente volátil, e as promessas de vingança por parte do Irã podem desencadear uma série de retaliações que podem afetar não apenas Israel e Irã, mas toda a região do Oriente Médio. A comunidade internacional observa com preocupação, aguardando os próximos desdobramentos deste conflito.