Em um movimento estratégico para os próximos anos, a Pré-Sal Petróleo (PPSA), representante da União nos contratos de partilha do pré-sal, firmou um importante acordo com a B3. Este contrato abrange a realização de leilões de petróleo e gás que prometem movimentar o mercado energético brasileiro.
Quais são os planos para os futuros leilões?
Sob esse novo acordo, está programado um conjunto de leilões que começará já em julho deste ano. Especificamente no dia 31 de julho, cargas de petróleo dos campos de Mero e Búzios serão leiloadas, ambos localizados na produtiva Bacia de Santos. Este leilão servirá como precursor de outros eventos, que estão previstos para se estender até abril de 2025 e além, entrando no quarto trimestre.
Como esta iniciativa afeta o mercado de energia?
A atuação da PPSA, através destes leilões, não só proporciona uma previsibilidade para os compradores como também estimula a competitividade no mercado. Tabita Loureiro, diretora-técnica e presidente interina da PPSA, destacou que a curva de produção de petróleo da União está em ascensão, o que justifica a criação de um calendário estratégico para os leilões. A visão é que este planejamento traga melhores resultados para todos os envolvidos.
O panorama da produção de petróleo e gás
De acordo com estimativas da PPSA, a produção de petróleo atribuída à União deverá alcançar um pico de 564 mil barris por dia até 2029, mostrando um crescimento significativo frente aos atuais 50 mil barris diários. Paralelamente, a produção de gás natural deverá seguir uma trajetória de crescimento, esperando-se que atinja 1,7 milhão de metros cúbicos diários em 2027, com um aumento previsto para 3,5 milhões de metros cúbicos por dia em 2029.
O histórico recente de leilões e suas particularidades
Anteriormente, a PPSA já havia organizado três leilões na B3, com o último ocorrendo em novembro de 2021. Durante este evento, foram leiloadas as produções de longo prazo de campos como Mero, Búzios, Sapinhoá e Tupi. Detalhes importantes incluem o fato de Mero e Búzios terem sido leiloados sob contratos de três anos, enquanto os outros tiveram contratos estendidos por cinco anos. Desde então, a União também começou a comercializar petróleo produzido nos campos de Sépia e Atapu, optando por consultas diretas ao mercado para essas transações.
Este novo capítulo na estratégia de leilões da PPSA, ao lado da B3, promete não apenas fortalecer a previsibilidade e competitividade do mercado de petróleo e gás no Brasil, mas também maximizar os retornos para a União, apoiando o desenvolvimento contínuo do setor energético nacional.