O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma proteção para trabalhadores no Brasil, servindo como uma reserva financeira em situações como demissão, aquisição da casa própria ou aposentadoria.
Além disso, o FGTS desperta interesse em relação ao rendimento que seus valores acumulados podem gerar ao longo do tempo.
Como funciona o FGTS?
O FGTS é regido pela Lei nº 8.036/90 e aplica-se aos trabalhadores sob o regime CLT. Mensalmente, o empregador deve depositar 8% do salário do empregado em uma conta vinculada ao FGTS.
Esse fundo garante proteção em várias situações, sendo administrado pela Caixa Econômica Federal. O saque do FGTS é possível em casos como demissão sem justa causa, aposentadoria ou aquisição da casa própria.
Quanto rende o FGTS?
O rendimento do FGTS é fixado pelo governo em 3% ao ano, acrescido da Taxa Referencial (TR). Apesar de garantir certa estabilidade, a combinação de TR frequentemente baixa e juros fixos faz com que o rendimento do FGTS não acompanhe a inflação, tornando-o menos atrativo comparado a outros investimentos.
FGTS x poupança
Historicamente, tanto o FGTS quanto a poupança são considerados de baixo rendimento. A poupança rende 0,5% ao mês mais TR, caso a Selic esteja acima de 8,5% ao ano.
Em cenários de baixa Selic, seu rendimento diminui significativamente. Alternativas de investimento, como títulos públicos, CDBs, e fundos, frequentemente oferecem retornos superiores.
Quais são as modalidades de saque do FGTS
Os trabalhadores podem sacar o FGTS em diferentes situações. As principais modalidades são:
- Saque Rescisão: disponível em caso de demissão sem justa causa.
- Saque Aniversário: permite retiradas anuais no mês de aniversário, impedindo o saque total em caso de demissão.
- Compra da casa própria: pode ser usado para aquisição ou quitação de financiamento habitacional.
- Aposentadoria: disponível ao se aposentar.
- Doenças graves: saque possível em casos específicos de enfermidades graves.
Vale a pena investir o FGTS?
Investir o FGTS pode ser vantajoso devido ao seu baixo rendimento atual. Para decidir, você deve considerar sua capacidade de saque, necessidade imediata de recursos e seu perfil de investidor. Se estiver apto a investir, várias opções podem superar a rentabilidade do FGTS.
Melhores formas de investir o FGTS?
- CDBs: Oferecem segurança e rentabilidade acima da Poupança.
- LCI e LCA: Isenção de Imposto de Renda e bom retorno para investimentos no setor imobiliário e agronegócio.
- Tesouro Direto: Títulos públicos de baixo risco com atrativas taxas de juros.
- Fundos de Investimento: Diversificação automática e gestão profissional.
- Ações: Possibilidade de altos retornos, mas com maior volatilidade.
- Fundos Imobiliários (FIIs): Participação indireta no mercado imobiliário com retorno potencial.
- Previdência Privada: Planejamento financeiro para a aposentadoria com PGBL ou VGBL.
A escolha do investimento depende dos seus objetivos, prazos e tolerância ao risco. Avaliar todas as possibilidades e, se necessário, buscar orientação de especialistas pode garantir decisões mais acertadas. Com tantas opções, as possibilidades de usar seu FGTS de forma estratégica são grandes.