Desde a introdução do Real como moeda nacional em 1994, o Brasil tem produzido diversas edições comemorativas de moedas, refletindo eventos significativos e marcos históricos.
Uma das mais destacadas entre essas é a moeda comemorativa da passagem do bastão olímpico de Londres para o Rio de Janeiro, lançada em 2012.
Lançada para celebrar o momento em que o Brasil se tornaria o país-sede dos Jogos Olímpicos em 2016, a moeda da Bandeira carrega consigo simbolismos do evento e detém características próprias que a tornam especial dentro do conjunto de moedas do Plano Real.
Características especiais da moeda da Bandeira
A moeda da Bandeira, inserida na segunda família do Plano Real, destaca-se por seu design diferenciado e simbolismos que remetem aos Jogos Olímpicos.
Feita de uma combinação de inox e bronze, a moeda apresenta um diâmetro de 27,0 mm e uma massa de 7,00 g. Com uma borda serrilhada intermediária, ela segue o formato reverso moeda (EH).
No anverso, a moeda exibe a bandeira olímpica acompanhada pelo nome “BRASIL” e a logomarca dos Jogos do Rio, cercada por inscrições que aludem à entrega da bandeira olímpica, de Londres 2012 para Rio 2016.
O reverso, por sua vez, mostra um grafismo indígena marajoara no anel dourado e uma esfera no núcleo prateado, com a constelação do Cruzeiro do Sul.
Por que a moeda da Bandeira é tão valiosa?
Embora muitas moedas da Bandeira circulassem normalmente, algumas delas ganharam valor entre os colecionadores devido a peculiaridades em sua fabricação.
A presença de duplicações em determinados elementos da moeda pode aumentar seu valor no mercado de colecionadores. Exemplares com tais características são frequentemente avaliados entre R$ 45 e R$ 150, dependendo de quantas duplicações estão presentes.
Estas anomalias podem ser imperceptíveis para o olho destreinado, mas para os numismatas, são detalhes que podem pesar no valor final da moeda. Assim, cada moeda que possui essas diferenciações pode se tornar um verdadeiro tesouro.
A evolução das moedas no Brasil
A história monetária do Brasil é marcada por diversas mudanças. Desde o período colonial até 1942, a moeda era o Réis.
Com a chegada do Cruzeiro em 1942, o país navegou por várias mudanças até se estabilizar no Real em 1994, que persiste até hoje.
Cada transição, de Cruzeiro Novo a Cruzado e Cruzeiro Real, traz consigo fragmentos do contexto sociopolítico da época, refletidos também nas moedas comemorativas.
Para numismatas e historiadores, essas moedas são cautelosos registros da evolução econômica e política do Brasil, cada uma contando uma parte distinta dessa complexa história.