Donald Trump retornou à Casa Branca como o 47º presidente dos Estados Unidos. A cerimônia de posse aconteceu na última segunda-feira (20) e trouxe um discurso repleto de promessas ambiciosas e críticas ao governo anterior de Joe Biden.
O pronunciamento do presidente destacou seu compromisso em restaurar a grandeza dos Estados Unidos, conforme seu famoso lema “Make America Great Again”.
Ele anunciou medidas que pretendem reformular políticas anteriores, especialmente em áreas como imigração, delineando uma administração com forte foco em segurança fronteiriça.
Quais são as medidas de imigração propostas?
A história recente mostra que a política de deportação dos EUA para imigrantes, incluindo brasileiros, é influenciada por diversos fatores.
Durante o primeiro mandato de Trump, houve um aumento significativo nas deportações, um endurecimento que se manteve em parte sob a administração Biden. A abordagem americana em relação à imigração foca na segurança das fronteiras e no controle da entrada ilegal no país.
O retorno de Trump à presidência é acompanhado por promessas de políticas ainda mais rigorosas. Estas incluem a declaração do estado de emergência por causa da imigração, a construção de uma barreira fronteiriça com o México e a ampliação do poder dos agentes de imigração.
Prevê-se também o término de programas que permitem a entrada de estrangeiros por questões humanitárias.
Com a política de imigração de Trump ficará mais difícil os brasileiros irem aos EUA?
Com a promessa de políticas de imigração mais rígidas, brasileiros que planejam se mudar para os EUA devem ficar de olho nas potenciais mudanças.
Quanto às visitas ao país, pode-se esperar um maior rigor nas análises de documentações e vistos, sejam eles para turismo, estudo ou trabalho. Também podem haver fiscalizações mais detalhadas nos aeroportos.
Quais são os principais desafios nas relações entre EUA e América Latina?
Para além das políticas imigratórias, um dos principais desafios nas relações entre os EUA e a América Latina é a questão das tarifas e políticas comerciais.
Nos últimos anos, a implementação de medidas protecionistas por parte do governo estadunidense, como o aumento de tarifas sobre importações, tem sido um ponto de tensão.
Tais medidas podem impactar negativamente as economias latinas que dependem do acesso ao mercado americano para o crescimento de suas exportações.
Além disso, a concorrência com outras potências econômicas, como a China, adiciona uma camada de complexidade a essas relações.
A presença crescente da China na América Latina, através de investimentos e projetos de infraestrutura, representa um desafio estratégico para os Estados Unidos, que busca manter sua influência na região.
Qual é o papel do Brasil nessas relações?
O Brasil desempenha um papel fundamental nas relações entre a América Latina e os EUA. Como uma das maiores economias da região, o Brasil busca parcerias que ajudem a impulsionar seu crescimento econômico.
As áreas de agricultura e energia são particularmente importantes, com exportações significativas para os Estados Unidos.
Além disso, o Brasil tem se posicionado como um líder regional em diplomacia, procurando mediar discussões sobre questões como clima e direitos humanos.
Em contrapartida, os EUA observam atentamente a atuação do Brasil e sua relação com outras potências globais, especialmente em assuntos comerciais e de investimento.
