Na última terça-feira (13), a situação entre Israel e Irã atingiu um novo patamar de tensão. Desde o lançamento de foguetes pelo Hamas até os exercícios militares iranianos no Mar Cáspio, a região está em um estado de alerta máximo.
Ambos os lados estão se preparando para uma possível escalada do conflito, que pode trazer consequências significativas para todo o Oriente Médio.
Segundo a agência de notícias Mehr, o exercício militar iraniano ocorreu durante uma hora, na província de Gilan. Este teste tem como objetivo aumentar a prontidão defensiva das forças navais do país. Ao mesmo tempo, o Hamas lançou dois foguetes contra Tel Aviv como resposta aos ataques aéreos israelenses em Gaza, que resultaram na morte de pelo menos 19 pessoas.
Militares israelenses reagem aos foguetes do Hamas
A ofensiva do Hamas, que resultou no lançamento dos foguetes M90, foi rechaçada pelos militares israelenses. Segundo fontes oficiais, um dos foguetes caiu no mar, enquanto o outro falhou em atingir o território israelense, sem relatos de vítimas.
O grupo terrorista alega que o ataque foi em resposta ao que consideram “massacres sionistas” e ao deslocamento deliberado da população palestina.
O Irã está prestes a atacar?
Negociações por um cessar-fogo em Gaza estão em andamento, mas enfrentam atrasos significativos.
Uma fonte interna sugere que o Irã, aliado ao Hezbollah, está preparado para conduzir um ataque direto caso considere que Israel está prolongando desnecessariamente as negociações. No entanto, ainda não se sabe quanto tempo o Irã permitirá que essas negociações se desenvolvam antes de tomar uma atitude mais drástica.
Reação de Netanyahu
Na terça-feira, o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, explicou a situação por meio da rede social X. Ele destacou que o Hamas, e não Israel, adicionou novas exigências às conversas de cessar-fogo. De acordo com Netanyahu, o Hamas fez 29 mudanças ao esboço original de maio, sendo que todas foram rejeitadas pelo governo israelense.
O que esperar do futuro do conflito Israel-Irã?
Com as tropas israelenses em alerta máximo e o apoio militar dos EUA intensificado, a região se encontra em uma situação delicada. Na semana passada, o Pentágono enviou um submarino equipado com mísseis guiados e está acelerando a chegada do porta-aviões USS Abraham Lincoln para reforçar a defesa de Israel. Ao mesmo tempo, o Irã se mostra determinado a responder a qualquer tentativa de violação de sua soberania.
A guerra em Gaza e as ações militares de Israel têm sido criticadas pelo Irã, que também busca apoio internacional contra as ações israelenses. O porta-voz do ministério iraniano, Nasser Kanaani, enfatizou a necessidade de os países europeus tomarem uma posição firme contra a guerra em Gaza.
Medidas de defesa e promessas de vingança
Os Estados Unidos e países europeus estão tentando conter a escalada das tensões. Recentemente, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, reafirmou o apoio dos EUA à defesa de Israel durante uma ligação com o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
O governo iraniano, por outro lado, promete vingança pelo assassinato de figuras importantes, aumentando ainda mais a tensão na região.
O futuro do conflito entre Israel e Irã permanece incerto, e a região fica cada vez mais volátil. As ações e reações de ambos os lados nas próximas semanas serão cruciais para determinar se haverá uma escalada do conflito ou se os diplomatas conseguirão encontrar uma solução pacífica para este impasse histórico.