Nos últimos anos, um nome vem ganhando destaque no mundo empresarial e político paulistano: Pablo Marçal. Com uma trajetória marcada por diversos negócios e uma candidatura cheia de polêmicas, Marçal é atualmente pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB.
Pablo Marçal é sócio-proprietário de 16 empresas, grande parte delas abertas desde 2018. O empreendedor goiano viu seu crescimento se intensificar nos últimos seis anos, construindo negócios de forma estratégica e diversificada.
Sua história de empreendedorismo é ampla, envolvendo a criação de um império que abrange diversas áreas de atuação, incluindo uma rede de escolas, chamada “Kingdom”, onde seus filhos estudam.
Ascensão de Pablo Marçal no mundo empresarial
Segundo levantamento recente, suas empresas operam em inúmeras áreas, desde centros de treinamento profissional até incorporadoras imobiliárias. No total, as empresas de Marçal somam um capital social de quase R$ 200 milhões.
Entre as holdings e CNPJs que ele controla, destacam-se sete holdings principais que gerenciam cinco centros de treinamento profissional, um colégio de ensino básico, duas incorporadoras imobiliárias e um resort localizado no interior de São Paulo.
Escola Kingdom
Em um podcast, Marçal afirmou ter comprado a rede de escola cristã bilíngue “Kingdom” (Reino, em inglês), que tem unidade em Goiânia (GO). O candidato é um dos sócios da empresa PW Education, proprietária do colégio.
Assista o podcast na íntegra:
Recentemente, a instituição esteve no centro de acusações. O grupo KKS, proprietário da Kingdom School, com duas unidades em Brasília, acusa a empresa de Marçal de praticar concorrência desleal, violando sua marca e se aproveitando de modo “parasitário” e intencional de seu prestígio.
De acordo com a KKS, a utilização do nome Kingdom pela PW Education gera confusão no público consumidor. “Não pode um terceiro usufruir, indevidamente, de sua fama”, afirmou o grupo à Justiça. Eles destacam que a escola de Goiás, por ser vinculada ao influenciador Pablo Marçal, prejudica seu posicionamento e sua reputação no mercado.
Na ação, a KKS declarou utilizar a marca Kingdom desde 2011, tornando-se uma referência em educação inclusiva e cultural no Centro-Oeste. Além do pedido de proibição do uso da marca, o grupo quer que a Justiça determine à empresa de Marçal o pagamento de indenizações por danos morais e materiais.
Apesar das acusações, Pablo Marçal continua sua campanha, prometendo trazer seu espírito empreendedor e visão estratégica para a política paulistana.