Na manhã desta sexta-feira, 9, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo está tomando medidas essenciais para manter a inflação sob controle. Ele destacou que mudanças na Selic, realizadas pelo Banco Central (BC), não afetarão a inflação deste ano.
Fernando Haddad, que tem enfrentado uma série de desafios desde o início de seu mandato, afirmou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu de 4,23% em junho para 4,5% em julho, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse valor corresponde exatamente ao teto da meta de inflação que é perseguida pelo Banco Central.
O que o governo está fazendo para controlar a inflação?
Segundo Fernando Haddad, o Banco Central tem o mandato para cuidar da inflação e o Ministério da Fazenda está acompanhando de perto este processo. “Estamos tomando todas as medidas necessárias”, afirmou o ministro. Ele também ressaltou uma queda significativa no dólar nos últimos dias, o que pode ajudar a reduzir os números da inflação.
- Acerte a Selic de forma estratégica
- Monitoramento contínuo da inflação
- Medidas para incentivar o crescimento econômico
A inflação vai continuar subindo?
Para Fernando Haddad, é importante analisar com calma o cenário internacional, que tem influenciado a inflação global. “Muita coisa ainda pode acontecer ao longo do ano e isso deve ser considerado na hora de tomar decisões”, disse ele. A taxa básica de juros, de acordo com o ministro, afetará mais a inflação de 2026 do que a de 2024.
Quais são as perspectivas para a economia brasileira?
O ministro da Fazenda destacou que houve boas notícias recentemente em relação à cesta básica e aos preços dos alimentos. “É fundamental que o Brasil continue crescendo, com baixa inflação e aumento da renda dos trabalhadores”, declarou Haddad. Ele também mencionou a importância de continuar monitorando a trajetória da inflação para aplicar o “remédio adequado”.
Haddad também fez referência às recentes declarações do diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, que enfatizou a missão do Banco Central de perseguir a meta de inflação de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Decisões recentes do Copom
Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 10,5% ao ano. Essa decisão foi tomada com base na necessidade de manter a estabilidade econômica e controlar a inflação.
No cenário atual, é evidente que o governo federal está focado em adotar todas as medidas necessárias para garantir que a economia continue estável e que a inflação permaneça dentro dos limites estabelecidos. A expectativa agora é que essas ações reflitam de forma positiva nos indicadores econômicos nos próximos meses.