m experimento inovador que colocou em prática a semana de 4 dias de trabalho no Brasil mostrou resultados surpreendentes. Após seis meses de testes, a maioria das empresas participantes decidiu manter ou estender a jornada reduzida, demonstrando a viabilidade e os benefícios dessa nova forma de trabalhar.
De acordo com as empresas que já aderiram a modalidade, a jornada reduzida estimula os colaboradores a otimizar o tempo e a serem mais eficientes. Outras relataram que, com maior satisfação no trabalho, os colaboradores tendem a faltar menos.
O que os números revelam
- Adoção em massa: Das 19 empresas que concluíram o projeto piloto, 8 adotaram a semana de 4 dias de forma permanente, enquanto 7 decidiram estender o teste para avaliar os impactos a longo prazo;
- Resultados positivos: Líderes e colaboradores relataram aumento da produtividade, maior energia e melhor qualidade de vida;
- Adaptabilidade: Algumas empresas fizeram ajustes no formato, como conceder uma folga a cada 15 dias, demonstrando a flexibilidade do modelo;
- Nenhum retorno: Nenhuma das empresas participantes decidiu voltar ao modelo tradicional de cinco dias de trabalho por semana.
Como funciona a semana de 4 dias?
O modelo 100-80-100, adotado no experimento brasileiro, prevê que os colaboradores trabalhem 80% do tempo (4 dias por semana) e mantenham 100% da produtividade, recebendo 100% do salário.
Um movimento global
O Brasil se junta a outros países que já estão testando a semana de 4 dias, como a Nova Zelândia e diversos países da Europa e África. O movimento 4-Day Week Global, uma comunidade sem fins lucrativos, coordena esses experimentos em todo o mundo.
O futuro do trabalho
Os resultados do experimento no Brasil indicam que a semana de 4 dias pode ser o futuro do trabalho. Ao oferecer mais flexibilidade e bem-estar aos colaboradores, esse modelo pode contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.